Grande desfile de CARNAVAL, em 1992, em Passos (S. Julião)

CARNAVAL 1992 (notícia no CORREIO DO MINHO de 7/3/1992)


Homenagem à Professora IRENE

FORAM MOMENTOS INESQUECÍVEIS AQUELES QUE SE VIVERAM NA HOMENAGEM À EX-PROFESSORA D. IRENE
Nesta era dominada pelas novas tecnologias, em que a realidade passa demasiado depressa, assiste-se no país e um pouco por toda a Europa a um certo revivalismo, não só no mundo da música, mas da moda, nas coleções de objetos e por aí fora.
Embora os fundamentos sejam divergentes, vem isto a propósito da ideia que três cidadãos desta freguesia de S. Julião de Paços, o João Pereira, O João Borges Gomes e o José Augusto Fernandes tiveram de organizar uma festa de homenagem à professora D. Irene, que foi professora primária na freguesia entre os anos de 1961 e 1969. A iniciativa teve o apoio da Junta de Freguesia, cujo presidente participou nas atividades comemorativas.
Com um número superior a meia centena de participantes, tendo, alguns ex-alunos, viajado de diversas localidades, a referida homenagem decorreu no passado sábado, dia 28 de Abril, num ambiente de confraternização, alegria, e pura camaradagem.
Das atividades previstas fizeram parte uma missa de acção de graças, na igreja paroquial da freguesia, às 17.30h, seguida de um encontro na sala onde todos os participantes se sentaram como alunos da D. Irene e, no fim, um jantar comemorativo no restaurante Forno Caseirinho, também cá do burgo.
A celebração da eucaristia foi um momento marcante, dada toda a envolvência e as referências elogiosas, mas justas, ao perfil de dedicação profissional da homenageada que o padre celebrante foi fazendo ao longo do ato. Do mesmo modo contribuiu para este brilhantismo os cânticos religiosos soberbamente entoados pelo coro infanto-juvenil da freguesia, muito bem orientados pela amigo António Alves. No final, o padre celebrante deu uma bênção especial à D. Irene que certamente a acompanhará para toda a vida.
No encontro na escola primária, assistiram-se a dois momentos distintos: um, mais protocolar, em que um dos elementos da organização, o João Pereira, deu as boas vindas aos presentes e aproveitou para realçar diversos traços característicos da homenageada, nomeadamente, a seriedade e competência com que ensinava e a ajuda que prestava aos alunos, sem exigir nada em troca. Para que conste, ela própria preparava gratuitamente rapazes e raparigas para exame de admissão de prosseguimento de estudos, dando-lhes explicações suplementares em sua casa. Este momento protocolar culminou com a oferta de uma salva e um ramo de flores como forma de agradecimento dos presentes pelos ensinamentos e pelos valores adquiridos ao longo do seu trajeto dos estudos primários.
Nas palavras de agradecimento que proferiu, a D. Irene, entre outros aspetos, relembrou alguns dos momentos mais marcantes da sua atividade profissional na freguesia, designadamente, o número excessivo de crianças para ensinar (quarenta em 1961, distribuídas pelas quatro classes), visitas de estudo efetuadas, preocupações, …
Nesta mesma cerimónia, já num tom de descontração, viveu-se um segundo momento, ou seja, na mesma sala em que em pequenos aprenderam as primeiras letras do abecedário, vários dos presentes recordaram episódios desses tempos antigos, alguns hilariantes, que provocaram risos de alegria e boa disposição entre todos.
Da comemoração fez ainda parte um jantar de convívio em que se foram saboreando petiscos por entre uma enorme cavaqueira e uma ou outra risada de alguma matreirice recordada a talho de foice por algém.
Foi já pela noite dentro que a festa terminou, e que, para surpresa de todos, teve a presença da D. Irene até ao fim. Aguentou bem a pedalada! (Pudera, tinha a família e os amigos ao lado dela!).
Este grupo de antigos alunos provou que a escola evolui mas foi e será sempre um veio de transmissão de valores que são o suporte da nossa sociedade. Pena é que…muitas vezes os ponhamos de lado.
Os organizadores do evento:
João Borges Gomes
João José Pereira
José Augusto Fernandes

20 Junho 1933 - Inauguração Estrada Municipal

A obra da ditadura em Braga e Barcelos

Ideias


Joaquim Gomes

Quando o Estado Novo foi instituído, no dia 11 de Abril de 1933 (consequência da entrada em vigor da Constituição de 1933), foi dado início a uma obra há muito ansiada pelas populações do interior dos concelhos de Braga e de Barcelos.
Essa obra foi a abertura de uma estrada que ligava as freguesias de Sequeira e S. Julião de Passos, no concelho de Braga, às freguesias de Bastuço S. Estevão, Bastuço S. João, Sequiade e Moure, no concelho de Barcelos, vindo ligar à estrada que ligava Barcelos ao Porto, passando por Famalicão.

Essa estrada, que foi iniciada em 1933, manteve-se durante as décadas seguintes como uma das principais ligações entre o interior dos concelhos de Braga e de Barcelos. Aliás, muitas das pessoas que se deslocavam através de autocarros, de Braga para Barcelos ou para as praias de Apúlia, faziam-no usando este percurso.

Foi, como referi, no ano em que entrou em vigor o Estado Novo (1933) que essa estrada foi construída. Foi no início do mês de Junho que, nas freguesias de Moure e Sequiade, as obras se iniciaram. Segundo o jornal ‘Correio do Minho’, de 8 de Julho de 1933, “os trabalhos do corte da nova estrada que partindo do lugar Pinheiro Grande, em Crujães, na estrada que desta cidade segue para o Porto, por Famalicão, vai passar por Airó, Moure, Sequiade, Bastuço S. João e Bastuço S. Estevão, para ligar à estrada de S. Julião de Passos”.

A inauguração destes trabalhos ocorreu no dia 20 de Junho de 1933 e nela participaram o Governador Civil de Braga (José Gomes de Matos Graça); o Presidente da Câmara Municipal de Barcelos (Furtado Martins); o Administrador do Concelho (Francisco Monteiro Torres) e ainda as autoridades das freguesias envolvidas nesta obra.
Na cerimónia de inauguração destes trabalhos assistiu uma enorme multidão de pessoas, que aproveitaram o momento para “dar vivas” aos presentes, mas também a Oliveira Salazar, ao Governo da União Nacional e ao ‘Portugal Novo’.

O ‘Correio do Minho’ referiu que era enorme o entusiasmo das populações destas freguesias, uma vez que este era um melhoramento que há muitas dezenas de anos ambicionavam.
Os trabalhos decorreram durante o Verão, tendo os habitantes destas freguesias, no meadamente os lavradores, dado um impulso enorme à obra, já que auxiliaram os trabalhadores da obra.
No dia 29 de Junho de 1933 o jornal ‘Noticias de Barcelos’ referia que se trabalha “com entusiasmo na construção da nova estrada; dentro em poucos meses, a caminhar assim se poderá transitar por ela”.

Mas as obras “da ditadura”, como então ficavam conhecidas, não se limitaram apenas a estas freguesias. Em Agosto desse mesmo ano, a freguesia vizinha de Couto de Cambeses beneficiou do início da construção de uma obra de grande interesse local. Tratou-se da abertura de uma estrada que ligava o apeadeiro da freguesia à estrada de Sequiade, entroncando precisamente na estrada que ligava S. Julião de Passos a Moure.

O início destas obras ocorreu no dia 30 de Julho de 1933, e nela marcaram presença o Governador Civil, o Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, o Administrador do Concelho e ainda o vereador das estradas (Bessa e Menezes). Segundo o jornal ‘Noticias de Barcelos’ (de 10 de Agosto de 1933) a “recepção foi imponente, sendo acompanhados por todo povo da freguesia desde a sua chegada ao Apeadeiro - começo da Avenida - até à residência do snr abade Sebastião de Sá, com vivas, fogo e musica, onde lhes foi servido um lauto almoço”.

Na ocasião, o Presidente da Câmara Municipal de Barcelos referiu que há muitos anos que tem inúmeros amigos nesta freguesia, pelo que o seu empenho na resolução dos problemas é total.
Era do interesse das autoridades presentes que as obras da avenida principal da freguesia fossem concluídas antes da chegada do Inverno (1933), uma vez que, se as chuvas caíssem com intensidade, poderiam estragar esta obra, que tem um declive acentuado.

A recepção destes convidados foi de tal forma imponente, que o jornal ‘Noticias de Barcelos’, do dia 10 de Agosto de 1933, referiu que “Suas Ex.as deviam ter notado que o bom povo de Cambezes prima em receber bem os seus hospedes e ser reconhecido a quem o estima”.
Estas foram duas obras de grande interesse para as populações do interior dos concelhos de Braga e de Barcelos, mantendo-se estas estradas, ainda hoje, como as principais que atravessam estas freguesias.

(Notícia publicada no CORREIO DO MINHO, em 14 Março de 2011)

Qualidade e inovação dão sucesso à ‘Belinha’


A iniciativa ‘Venha tomar o pequeno-almoço connosco’, dinamizada pelo jornal ‘Correio do Minho’ e pela rádio ‘Antena Minho’ (106 FM), decorreu ontem na Padaria e Pastelaria Belinha, na freguesia de Passos S. Julião. A qualidade e a inovação dos produtos confeccionados pela ‘Belinha’ fez com que, em apenas oito anos, os proprietários apostassem no fabrico próprio e abrissem quatro estabelecimentos.

Adelaide Eira, uma das proprietárias da casa, adiantou que para além da fábrica e do estabelecimento em Passos S. Julião, a ‘Belinha’ conta, ainda, com casas abertas nas freguesias de Vila Boa e Pousa, em Barcelos, e na freguesia bracarense de Frossos.
Já a filha, Anabela Eira, assegurou que a qualidade do produto atrai clientes de todo o lado. “Os clientes procuram cada vez mais a variedade do pão e preocupam-se com o sabor e a saúde. Por isso, temos todo o tipo de pão, desde o biju, ao pão de milho, broa de nozes e passas, pão de girassol, de água e de cereais”, contou.

A nível de pastelaria o ‘forte’ são as natinhas (simples, com creme especia l e de chocolate) e os croissants (amanteigado, simples e chocolate). Mas há mais. Os palmiers e as fatias de semi-frios também deixam os clientes de ‘água na boca’.
A ‘Belinha’ é, ainda, muito conceituada a nível de bolos para festas. “Temos bolos de aniversário mistos, folhados, semi-frios, crocante de chocolate, entre outros”, referiu Anabela.
A ‘Belinha’ fornece, neste momento, cerca de 70 padarias e pastelarias da cidade e tem, também, serviço completo de catering.

A formação é a grande aposta desta empresa familiar. “Temos uma equipa de 14 pessoas, entre padeiros e pasteleiros, que está em permanente formação, onde a criatividade e a satisfação do cliente estão sempre à frente. Ainda há pouco participaram numa formação no estrangeiro a nível de chocolate”, revelou a jovem, adiantando que agora a aposta da Padaria e Pastelaria Belinha vai para o fabrico de bombons e trufas de chocolate.

Na ‘Belinha’ de Passos S. Julião são, ainda, servidos snacks, desde francesinha, hamburger, cachorro, baguete e pizzas, que também são confeccionadas na casa.

(Transcrição integral de notícia publicada, hoje, no CORREIO do MINHO)

Livro de AGOSTINHO BORGES GOMES -apresentação




Apresentação do Livro “NO OUTRO LADO DA VIDA”


Para quem não me conhece, eu chamo-me Agostinho.
Moro em S. Julião de Passos, aqui no concelho de Braga.
Sou Pensionista.
E sou Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia de Braga da Univ. Católica.

I

 Uma obra para ser literária tem de ter profundidade. Claro que esta profundidade está escondida, tendo de ser o leitor a desvelá-la. Por isso vou nesta apresentação tentar ajudar a que tudo se torne mais claro.

1  Este romance tem como tema a vida depois da morte, cujo tema geralmente é abordado pelas religiões,
a) mas também a Filosofia está habilitada para entrar nesta esfera.
b) Até a literatura. Estou a lembrar-me por exemplo do Gil Vicente e dos seus Autos da “Barca do Inferno”, da “Barca do Paraíso” e da “Barca do Purgatório”, bem como da “Divina Comédia” do escritor italiano chamado Dante.

2  Claro que este tema, já que se situa do outro lado, tem como objecto o mundo dos espíritos, cujos autores podem seguir um caminho espírita ou espiritualista.
a) Eu sigo o caminho do espiritualismo, cujos partidários se apelidam de espiritualistas, embora eu dentro do campo da Filosofia.
b) Como sabem, aqueles que seguem o espiritismo apelidam-se de espíritas.

3  Quem segue uma religião também segue o caminho do espiritualismo.
a) Claro que em todos estes caminhos há coincidências e diferenças. Por exemplo, o meu caminho espiritualista, neste livro, coincide com as religiões,
b) mas diferencia-se no seguinte:
 As religiões baseiam-se na Fé e eu baseio-me na Razão.

4  Portanto, frisemos bem: o espiritismo e o espiritualismo são doutrinas. Mas entre as doutrinas temos
a) aquelas que seguem a via da Filosofia
b) e aquelas que seguem a via da Religião.

5  Para compreender isto, assinalemos que a Filosofia consta de duas componentes:
a) uma reflexão ou um pensamento sobre toda a realidade do nosso mundo Físico.
b) e uma reflexão ou um pensamento sobre a realidade Metafísica. “Meta” em grego significa “para além de”. Juntando os elementos “meta” e “físico” dá a realidade Metafísica.

6  A Religião, por seu lado, tem como ponto de partida a Verdade revelada nos Livros Sagrados, com uma reflexão posterior, impulsionada por estes livros, apenas com uma orientação espiritual ou espiritualista.
a) Se olharmos pelo prisma das coincidências, tanto o espiritismo, como as religiões e como uma das partes da Filosofia são metafísicas.
b) No entanto, já que existem diferenças, há convenções culturais e intelectuais a nomear a abrangência de cada área, as quais já referi.
c) Note bem, eu enquadro-me numa das duas partes da Filosofia, que se chama Metafísica, que tem por base a Razão, como já disse.

II

1  No entanto, eu tenho ainda mais um suporte, para além da Razão, que é um início de uma experiência do mundo metafísico, que podemos colocar no âmbito das Ciências Ocultas.
a) Claro que eu entrei nesse mundo, não por ser um génio ou uma pessoa dotada, mas por ter adquirido esses conhecimentos através de livros com ensinamentos ou testemunhos.
b) É através de uma Terceira Visão que eu consigo atingir o princípio do mundo metafísico.

2  Como ensina a Ciência, toda a matéria é constituída de partículas, sempre a diminuir em tamanho e profundidade, até existir uma primeira, à qual o filósofo S. Tomás de Aquino chamou “matéria-prima”, que tem a forma de luz, a luz primeira.
a) Esta matéria-prima tem a forma de luz e é nesta luz que se movem os espíritos.
b) Quanto a este meio-ambiente dos espíritos, por enquanto, para mim, ainda é uma hipótese dedutiva.
c) Mas, quanto à matéria-prima em si, já observo aquela que é projectada pela explosão nuclear das estrelas.

3  Como as estrelas estão a anos-luz de distância, por ora só vejo uma pequena claridade no escuro do meu quarto, durante a noite com a porta e as persianas encerradas. E mais: vejo os reflexos das estrelas que se encontram do lado oposto da Terra.
a) Segundo o testemunho de outros, o objectivo é ver no pleno escuro, até numa mina no interior da Terra, a matéria-prima da luz do Sol, a qual possui a forma de luz, como as estrelas.
b) Como as estrelas estão a anos-luz de nós, a luz referida chega até nós muito rareada e talvez com menos velocidade.
c) Porém, a do Sol, essa tem obrigação de chegar até nós muito concentrada, com toda a sua força e com todo o seu esplendor, mesmo no sítio mais recôndito e escuro, uma vez que é uma matéria tão minúscula, a tal primeira, que consegue ultrapassar qualquer barreira, com toda a facilidade, mesmo toda a massa do planeta Terra, quando o nosso astro-rei está do outro lado, ao meio da noite.

4  Essa luz do Sol eu ainda não consigo ver, bem como o próprio astro na visão primeira. Se um dia o conseguir descortinar, observá-lo-ei do outro lado da Terra, na condição de eu estar num lugar escuro.
a) Para conseguir chegar lá, terei de perder algum tempo, todas as noites na cama, a focar estrelas com os meus olhos, para adquirir sensibilidade a cada vez mais luz – a tal chamada matéria-prima.
b) Toda esta história começou em Fevereiro ou Março de 2009, depois de ter brincado com as técnicas descritas nos livros que li.

5  Até veio a mim uma entidade não identificada a ensinar-me como eu haveria de fazer, creio eu que para atingir a luz do Sol, a tal luz primeira.
a) Com o tempo aprendi que não basta observar a claridade das estrelas,
b) é necessário focar as estrelas na sua individualidade para adaptar a visão à luz do Sol.
c) Esta entidade, eu não a vi. Vi apenas os seus sinais luminosos, que iam de uma flor a uma fotografia ou uma sequência delas sobre motivos humanos, paisagísticos ou pictóricos, colocando-os precisamente na direcção da estrela que eu estava a focar, com uma arte especial para puxar por mim e não me deixar adormecer.

6  Contudo, este instrutor enviou-me também recados escritos em forma de luz, que eu não consegui captar, por serem em inglês.
a) Depois de me prestar uma assistência mais ou menos assídua, deixou de dar sinais. Mas acredito que, se eu necessitar, ele virá de novo com os seus sinais.
b) Uma vez percebi uma frase inglesa, que era “I look”, escrita em letra de imprensa, com a primeira palavra em letra grande e a segunda em letra pequena. Eu traduzi “Eu observo”.

III

1  Claro que isto tem os seus inconvenientes, pelo que não brinque com coisas sérias. Veja bem se está preparado para pôr em prática a técnica que eu exponho no prefácio deste livro.
a) Ler a técnica ou ter conhecimento dela não tem qualquer implicação. Só a tem se você a puser em prática. Mas se lhe aparecer qualquer fenómeno sorrateiro, como a mim, para se orientar tem o meu testemunho neste livro.
b) Os maiores riscos até não são o medo ou um descontrolo psicológico. Os maiores riscos são dois: - 1º. A aquisição da consciência de que podemos estar a ser observados a qualquer momento; 2º. Uma mudança radical de vida, que pode ser positiva ou negativa. “Positiva” se entrar no caminho do bem e “negativa” se entrar no do fanatismo.
c) Um exemplo de fanatismo: - Os espíritos têm a capacidade de fotografar imagens, de guardá-las dentro de si e de projectá-las diante dos nossos olhos. Ora esta imagem pode não ser a manifestação de um espírito superior, mas a projecção de um espírito inferior.
d) As imagens destes espíritos inferiores podem ser de tipo religioso, que eles captaram nas igrejas ou noutro sítio qualquer, ou eles próprios as criaram, pois os espíritos têm o dom da criação de pinturas dentro de si e da sua projecção. Por isso podem não ser aparições de Deus ou de Nossa Senhora ou de Santos.
e) Como nós do lado de cá só trabalhamos com a matéria, no máximo com a luz que todos vêem, os espíritos só trabalham com a luz primeira, a luz sobrenatural, aquela a que o filósofo S. Tomás de Aquino chamou matéria-prima.
f) Como sabem, um fanático só vê um lado da questão, conclui logo que viu Deus ou Nossa Senhora ou um dos Santos. A partir daqui procura aniquilar quem se lhe opõe, tem-se como um escolhido por Deus e conclui que Deus só a ele ama e que quem não pensar como ele vai para o Inferno. Note que eu não estou a pôr em causa as possíveis verdadeiras aparições.
g) Quanto a mim, declaro que passei por alguns sustos, mas mantive o controlo psicológico, devido ao meu lado racional, e, quanto a mudança radical de vida, tornei-me mais convicto na defesa da causa sobrenatural e aos poucos vou corrigindo os meus defeitos e preparando-me para a vida do lado de lá, sem beatices.

2  Em suma e no fundo, todo o tipo de espiritualismo, quer filosófico, quer religioso, quer espírita, tem como objectivo principal ou como ideal a paz, o amor, a harmonia e a felicidade universal, no sentido dos dois mundos, o material e o espiritual, na certeza de que a vida terrena não chega nem a um grão de areia no mundo da eternidade.
3  Quando não existem estes requisitos – de ter como principal objectivo ou como ideal a paz, o amor, a harmonia e a felicidade universal – estamos perante movimentos maléficos, que é necessário combater, sejam eles filosóficos, religiosos ou espíritas.

IV

1  Quanto aos resultados práticos do contacto com o mundo espiritual para efeitos de espectáculo, simplesmente não me interessam.
a) Apenas me interessa aquilo que me serve de conhecimento para eu escrever livros, com a finalidade de contar o que se passa do lado de lá.
b) Até tenho medo de muita coisa, inclusive dos espíritos maus, que dizem que os há. E não é de admirar, pois há filho de muita mãe que passa para o outro lado quando morre.

2  Por isso, não sigo o caminho dos médiuns espíritas que servem de intermediários entre os espíritos e os seus familiares terrenos.
a) E o que mais me horroriza é aqueles médiuns que entram em transe para o espírito de um falecido falar através deles. Embora seja uma posse ou uma possessão passageira, a mim causa-me repulsa e repugnância.
b) Para mim não há nada que pague a liberdade e a independência, mesmo que a perda destas seja momentânea.

3  Por consequência, nem todas as capacidades humanas me interessa desenvolver.
a) Aliás, eu ainda estou a dar os primeiros passos, apenas no campo da visão do mundo da matéria-prima, a tal luz primeira.
b) A minha esperança é que, atingindo a visão da primeira luz do Sol, eu consiga ver os espíritos tais e quais eles são, uma vez que com a primeira luz das estrelas eu só consigo ver os seus sinais.

4 Dizem os sábios orientais que existe também uma Terceira Audição. Confesso que não tive coragem para experimentar, mesmo através de gestos. Podem-me dizer: «Isso eu fazia!» Eu responderei então: «Fazias, fazias... E o medo?»

V

1  Quanto à história descrita no livro, muitos podem dizer: é uma historieta.
a) Não! Não é uma historieta, pela seguinte razão:
b) Por detrás do enredo, que é simples e todos compreendem, eu tenciono sugerir muito mais, sem chocar ninguém.

2 Este livro narra as aventuras na vida do além de um casal que morreu de acidente de viação.
a) Todavia, cumpre as exigências de uma obra literária, que deve possuir unidade, complexidade e profundidade.
b) Quanto à complexidade, a mim parece-me que ela não é obrigatória, uma vez que “O Princepezinho” de Saint Exupery não tem nada de complexo e não deixa de ser uma obra literária.

Falecimento do Ex-Presidente da Junta

No dia 18 de Abril de 2010 faleceu o Sr. Joaquim Ferreira Borges, que, nos três mandatos anteriores à actual Junta, foi presidente da Junta de Freguesia de Passos (S. Julião), eleito pelo PS - Partido Socialista.

Vamos recolher informação histórica, para ser publicada neste blogue, relacionada com a sua função de autarca.

Aos leitores deste blogue pedimos a colaboração, enviando-nos artigos ou fotografias alusivos a esta homenagem de recordação.
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Homenagem ao Pintor JERÓNIMO

NOTÍCIA publicada no CORREIO DO MINHO
em 11 de Dezembro de 2009
pela jornalista Marlene Cerqueira





Homenagem a Jerónimo:
Exposição prolongada até ao dia do leilão



Foi prolongada até ao dia 8 de Janeiro a exposição de homenagem ao pintor bracarense Jerónimo inaugurada no último fim-de-semana na ‘Galeria d’ Arte Nímbus’.
O leilão das 22 peças de arte que integram esta exposição irá realizar-se precisamente no último dia da exposição 8 de Janeiro às 2130 horas na galeria que fica no n.º 510 do Centro Comercial Granjinhos.

Leilão aberto ao público

As obras vão ser leiloadas e todo o valor angariado será distribuído por três instituições de solidariedade social: Lar D. Pedro V; APECDA —Associação de Pais para a Educação de Crianças Deficientes Auditivas; e ATIP — Amigos da Terceira Idade de Palmeira.

O galerista Manuel Araújo adianta que todas as obras vão a leilão a um preço base de cinquenta euros. “Os lances serão de cinco em cinco euros” acrescenta.
O leilão é aberto ao público e o galerista apela mesmo à participação das pessoas nesta iniciativa solidária “não só pelo valor das obras de arte em si mas também porque esta é uma causa solidária”.

Manuel Araújo revela ainda que a exposição tem despertado bastante curiosidade pelo que tem sido visitada por muitas pess oas.
Esta exposição recorde-se resulta de uma parceria entre o jornal ‘Correio do Minho’ a rádio ‘Antena Minho’ e a galeria ‘Nímbus’.

Vinte e três artistas ofereceram obras de arte —pinturas esculturas cerâmicas e fotografia— que prestam homenagem ao pintor bracarense Jerónimo por muitos entendidos considerado o maior pintor do século XX do Norte de Portugal.

“Além de um pintor excepcional Jerónimo foi também um excelente e premiado fotógrafo e um poeta” recorda mais uma vez o galerista bracarense um inconformado com o facto de o artista continuar praticamente no anonimato sendo o seu valor quase desconhecido pelo grande público.

“A obra de Jerónimo é de uma excelência criativa e de uma profundidade que ainda está por descobrir” conclui o galerista bracarense.
Em próximas edições o ‘Correio do Minho’ irá divulgar um pouco mais sobre as obras que integram esta exposição e sobre os artistas que as conceberam.

A maior parte dos artistas que se associaram à iniciativa são oriundos da região sobretudo de Braga e Barcelos mas também participam pintores de Lisboa da Galiza e de Itália.

Homenagem a Jerónimo inaugurada na ‘Nímbus’

Notícia Publicada n'O CORREIO DO MINHO
em 7 de Dezembro de 2009
pela jornalista Marlene Cerqueira




As más condições climatéricas que se fizeram sentir na noite de sábado não prejudicaram a inauguração da exposição de homenagem a Jerónimo, que fica patente até ao último dia do ano, na ‘Galeria d’Arte Nímbus’, no Centro Comercial dos Granjinhos, em Braga.

Ainda antes da hora marcada para a inauguração (22 horas) já muitos curiosos passavam pela galeria para apreciar as obras de arte que mais de duas dezenas de artistas ofereceram para uma exposição colectiva que tem uma matriz solidária e é simultaneamente uma homenagem ao pintor bracarense Jerónimo.

Esta exposição — recorde-se — resulta de uma parceria entre a ‘Nímbus’, o jornal ‘Correio do Minho’ e a rádio ‘Antena Minho’. As obras oferecidas pelos artistas serão leiloadas em data a anunciar, revertendo a totalidade do dinheiro angariado para três instituições de solidariedade: o Lar D. Pedro V, com sede na Avenida Central, em Braga; a APECDA — Associação de Pais para a Educação de Crianças Deficientes Auditivas, com sede em Mazagão, Aveleda; e a ATIP — Amigos da Terceira Idade de Palmeira, associação sediada em Palmeira.

Lar D. Pedro V na inauguração

Na inauguração desta exposição, Manuel Morais Costa, Secretário da Direcção do Lar D. Pedro V, em declarações ao ‘Correio do Minho’ agradeceu aos promotores da iniciativa por se terem lembrado desta instituição e revelou que “o que vier, muito ou pouco, é muito bem vind o, e já tem destino”.

“Temos um lar de raparigas, onde actualmente estão 35 meninas oriundas de meios familiares desestruturados, que nos chegam através da Segurança Social ou das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens. Para estas raparigas, temos apoio da Segurança Social, mas o que nos preocupa é aquelas que completam 18 anos e deixam de ter subsídio”, explica o Secretário da instituição.

Actualmente, são seis as jovens com mais de 18 anos que o Lar D. Pedro V continua a apoiar.
“Nós não achamos justo que estas jovens que vivem no lar há quatro, seis e até dez anos, chegando aos 18 sejam mandadas para a rua. Então, temos feito um esforço muito grande para conseguir que elas ultrapassem as dificuldades da vida e temos actualmente seis a frequentar o ensino superior”, revela. O dinheiro que vier a ser entregue a esta instituição vai ser utilizado para ajudar a suportar as despesas inerentes a estas jovens.

Na inauguração da exposição marcaram presença a quase totalidade dos pintores, escultores e fotógrafos que responderam ao repto lançado pela ‘Nímbus’ e ofereceram peças de arte para integrar esta exposição, que pode ser apreciada, gratuitamente, até ao último dia do ano.
O galerista Manuel Araújo foi o anfitrião de uma noite onde predominou a partilha de me-mórias sobre o pintor homenageado, Jerónimo, considerado por todos uma figura incontornável da cultura bracarense a quem ainda não foi reconhecido o devido valor.

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Homenagem a JERÓNIMO



Notícia publicada n'O CORREIO DO MINHO
em 3/DEZº/2009
pela jornalista Marlene Cerqueira


Homenagem a Jerónimo é inaugurada no sábado

Cerca de duas dezenas de artistas associaram-se à exposição de homenagem ao pintor bracarense Jerónimo, uma iniciativa solidária que resulta de uma parceria entre a ‘Galeria d’Arte Nímbus’, o jornal ‘Correio do Minho’ e a rádio ‘Antena Minho’. A mostra é inaugurada sábado, às 22 horas, na galeria que fica no n.º 510 do Centro Comercial Granjinhos.

Além de homenagear o pintor Jerónimo, por muitos considerado o maior pintor do século XX do Norte de Portugal, esta exposição tem também uma vertente solidária, uma vez que as peças de arte oferecidas pelos artistas participantes serão leiloadas, revertendo o seu lucro integralmente para instituições de solidariedade social.

“A exposição reúne peças de arte — pinturas, esculturas, cerâmicas e fotografias — da autoria de cerca de duas dezenas de artistas”, revela o galerista Manuel Araújo, proprietário da ‘Galeria d’Arte Nímbus’ e detentor do espólio do pintor que nasceu a 14 de Outubro de 1935 em Passos São Julião e faleceu a 28 de Dezembro de 2003.

Os artistas presentes são oriundos de oito concelhos da região, a que se juntam um artista fran-cês, um espanhol e um italiano.
Manuel Araújo aproveita para convidar os bracarenses para que participem na inauguração desta expos ição e para conhecerem um pouco melhor o artista que inspirou as obras que integram a exposição.

“Além de um pintor excepcional, Jerónimo foi também um excelente e premiado fotógrafo e um poeta”, recorda o galerista bracarense, um inconformado com o facto de o artista continuar praticamente no anonimato, sendo o seu valor quase desconhecido pelo grande público.
“A obra de Jerónimo é de uma excelência criativa e de uma profundidade que ainda está por descobrir”, conclui o galerista bracarense.

Obras leiloadas a favor de três instituições de solidariedade

As peças de arte que integram esta exposição vão ser leiloadas em Janeiro, revertendo as verbas angariadas integralmente a favor de três instituições de solidaridedade social.
As instituições que vão beneficiar com a solidariedade dos artistas e de quem adquirir as obras são as seguintes:
- APECDA — Associação de Pais para a Educação de Crianças Deficientes Auditivas, com sede no lugar de Mazagão, na freguesia de Aveleda;
- ATIP — Amigos da Terceira Idade de Palmeira, com sede na freguesia de Palmeira;
- Lar D. Pedro V, instituição de solidariedade social localizada na Avenida Central, freguesia de São Lázaro.
A data do leilão será divulgada em posterior edição do ‘CM’.

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Pintor JERÓNIMO (Exposições em BRAGA)

Exposições homenageiam pintor Jerónimo
02 | 11 | 2009 19.08H
Duas exposições, nas galerias «Sargadelos/Galicia» e «Beco com saída», de Braga, prestam homenagem ao pintor Jerónimo, uma figura rica e excêntrica da vida artística regional, falecido em 2003.

Destak/Lusa | destak@destak.pt

A Sargadelos/Galeria Galicia abriu uma exposição de arte intitulada "Rever Jerónimo" dedicada ao artista, que se prolonga até 25 de Dezembro: "Jerónimo não precisa de apresentações nem de palavras de circunstância. Tem um percurso longo e conhecido de artista em áreas diversas como a poesia, gravura, o desenho, e principalmente a pintura", sublinha José Carvalho.

A Exposição, que integra 12 trabalhos do autor, criados entre 1959 e 1976 - tem também o objectivo de "provocar a conversa e o reconhecimento em torno de um homem que está muito presente em muitos de nós", acentua o galerista.

Jerónimo viveu entre Braga e Barcelos, cidades partilhadas por si no tempo, "elegendo-as" para muitos dos seus quadros e do seu caminho de vida, frisa José Carvalho.

"São as cidades de referência de um artista, a quem apenas vem faltando a divulgação, a visibilidade e um reconhecimento público de importância, apesar das pequenas e tímidas homenagens dadas por algumas instituições", acentua.

A outra exposição, a da galeria «Beco com saída» - a inaugurar sexta-feira - intitula-se "Jerónimo sensação de existir" e é fruto de uma colecção particular. Retrata as várias facetas do artista e está patente, até sete de Dezembro, quer no "Beco" (galeria/atelier) quer no espaço cultural CUSP (centro de utopias sonhos e projectos), que se associaram numa "homenagem a um homem, cuja arte transcende a pintura pela qual é mais conhecido".

Os dois espaços farão uma inauguração simultânea, num exercício que "aponta para o espalhar das artes pela cidade".

O pintor e galerista Luís Mariano salienta que Jerónimo é "considerado por muitos o maior pintor do século XX na região Norte, e, terá sido mesmo, a par do seu notável percurso académico tanto na Escola de Belas-Artes do Porto como na Fundação Gulbenkian, o primeiro pintor português a expor a sua obra em Brasília".

Natural de Braga, o pintor terá contudo, adoptado Barcelos desde cedo, tendo mesmo recriado para a tela a vista sobre a cidade, a feira e até mesmo a mouraria, entre muitos outros quadros.

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EXPOSIÇÃO - Pintor JERÓNIMO

Notícia Publicada no CORREIO DO MINHO,
em 31 de Outubro de 2009,
pelo jornalista
Paulo Monteiro


O jornal ‘Correio do Minho’, a Rádio de Braga - Antena Minho e a ‘Galeria d’Arte Nímbus’ decidiram desafiar todos os artistas plásticos do Minho a participarem numa exposição com carácter solidário e que decorrerá no espaço daquela galeria entre 5 e 31 de Dezembro.
O objectivo principal é promover as obras de cada artista, e, ao mesmo tempo, ajudar e apoiar algumas instituições de solidariedade.

A exposição serve, também, para homenagear o pintor bracarense Jerónimo Fernandes.
Este acaba por ser o desafio que colocamos a todos os artistas que queiram associar-se a esta iniciativa.

É tudo muito simples...
Desafiamos pintores, escultores, fotógrafos, entre outros, a contribuir com uma obra de arte que, de alguma forma evoque o pintor Jerónimo. Todas as obras vão ser expostas na ‘Galeria d’Arte Nímbus’ durante o mês de Dezembro e, no final, todas as peças serão leiloadas a favor de três instituições de solidariedade, cujos nomes serão revelados na próxima semana.

E podem participar todos os artistas. Dos mais conhecidos, àqueles que se querem mostrar e que ainda não realizaram qualquer exposição dos seus trabalhos. Durante o período em que decorre a exposição, os mesmos artistas irão, também, mostrar as suas obras e o seu trabalho em reportagens que serão publicadas no jornal ‘Correio do Minho’ e em entrevistas realizadas na Rádio de Braga - Antena Minho.

E, para participar, basta apenas fazer a sua inscrição junto da Galeria d’Arte Nímbus, situada no n.º 510 do Centro Comercial dos Granjinhos, em Braga.
Esta acaba por ser mais uma iniciativa, entre tantas outras, que o jornal ‘Correio do Minho’ tem realizado ao longo dos últimos anos e que, desta vez, conta com a parceria da Rádio de Braga - Antena Minho e da Galeria d’Arte Nímbus.

Achamos que tinha chegado a hora de nos virarmos para outros horizontes e dar, também, a a conhecer as obras de muitas dezenas de artistas que ainda se encontram incógnitos por este Minho fora e que não têm tido oportunidade de mostrar os seus trabalhos. Queremos que saia cá para fora toda a criatividade que existe e, sabemos também, o quanto, às vezes, é difícil dar o primeiro passo.

Pois bem, o primeiro passo foi dado por nós. Agora, o segundo passo,terá de ser dado por cada um dos artistas interessados.
E, para aumentar mais a onda de solidariedade, nada melhor do que oferecer cada um desses trabalhos a uma instituição de solidariedade. No fundo, um elo gigante solidário e em que todos ficamos a ganhar. Um espírito de solidariedade que é muitas vezes preciso. Uma corrente que agora se junta para mostrar a todos, não só as obras de cada artista, não só o magnífico trabalho do pintor Jerónimo — considerado por muitos o maior pintor do século XX, do Norte do país—, mas também mostrar, posteriormente, todo o trabalho que as instituições de solidariedade realizam.

Com esta iniciativa o ‘Correio do Minho’ quer relançar o intercâmbio entre o jornal e o leitor e voltar a apostar em várias iniciativas que serão conhecidas durante o próximo mês de Dezembro e lançadas em Janeiro. Mais uma vez os mais jovens vão ser o público alvo com alguns concursos bem divertidos e com excelentes prémios.

Também é certa a aposta nos leitores, com nova edição, no próximo ano, de ‘Conta o Leitor’, onde divulgaremos as histórias, os contos e as poesias que andam escondidas por este Minho fora...
Mas, para já, vamos dar ‘voz’ aos nossos artistas plásticos, apoiar três instituições de solidariedade e homenagear o pintor Jerónimo...

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Novos Orgãos Autárquicos

Junta de Freguesia:
Presidente: Luis Eduardo Pereira Magalhães (PS)
Tesoureiro: José Manuel Ferreira Gomes (PS)
Secretário: Rui Duarte Pereira da Rocha (PS)

Assembleia de Freguesia
Presidente: Domingos Rodrigues Ferreira Gomes Vilaça (PS)
1º Secretário: Adriano José Pereira de Magalhães (PS)
2º Secretário: Fernando Ferreira Gomes (PS)

Joaquim Ferreira Borges (PS)- mandato suspenso
António Oliveira Gomes (PS)
José Augusto Lopes Fernandes (PS)
Inês Martins da Silva (Coligação Juntos por Braga)
Paulino da Silva Pereira (Coligação Juntos por Braga)
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Eleições para Assembleia de Freguesia

O Partido Socialista foi o mais votado para Assembleia de Freguesia.
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O Presidente da Junta, eleito, é o nº 1 da lista vencedora:
LUÍS MAGALHÃES

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A Votação foi a seguinte:
- PARTIDO SOCIALISTA ............. 289 votos
- COLIGAÇÃO "JUNTOS POR BRAGA" ... 172 votos


a que corresponde

5 mandatos para o Partido Socialista
2 mandatos para a Coligação "Juntos por Braga"

O Partido Socialista, para além destes 5 mandatos, elegerá mais 3 para a Junta de Freguesia (Presidente+Secretário+Tesoureiro).
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Inauguração Sede da Junta




Notícia publicada no Blogue de CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGA

Segunda-feira, 7 de Setembro de 2009

PASSOS SÃO JULIÃO MOSTRA AS SUAS OBRAS

«O Presidente da Câmara de Braga elogiou ontem [domingo, 6 de Setembro] o trabalho do autarca de Passos São Julião, depois da inauguração, naquela freguesia, da requalificação e ampliação do edifício-sede da Junta e do alargamento e pavimentação de um caminho.
Mesquita Machado considerou Luís Magalhães um presidente de Junta «dinâmico» e com «visão para a modernidade e para a qualidade de vida».
«O vosso presidente de Junta tem feito um mandato exemplar e se mais não fez a culpa não é dele, é mais minha do que dele, porque a mim cabe-me a ingrata tarefa de administrar os recursos por todas as 62 freguesias do concelho e temos que levar o desenvolvimento para todo o lado e fazer essa repartição com a máxima justiça», reconheceu.
Depois de salientar a importância da intervenção realizada na sede da Junta, um investimento de 183 mil euros, Mesquita Machado felicitou o executivo por decidir requalificar um espaço com 30 anos, a precisar de renovação, e dotá-lo de novas valências como biblioteca, espaço internet de acesso gratuito e sala para associações. «Isto vai fazer aumentar a qualidade de vida em Passos», asseverou.
O autarca destacou ainda a obra realizada na rua do Tacheiro, no valor de 43 mil euros, e a decisão da Junta de Freguesia de criar naquele caminho – que faz a ligação entre o Cruzeiro e parte nova da freguesia – condições para a circulação de deficientes em cadeiras de rodas.
«Os presidentes de Junta são quem estão mais perto das populações e sentem os problemas no local e sentem as aspirações das pessoas que habitam na freguesia. Por isso, é fundamental que haja juntas de freguesia dinâmicas, presidentes de Junta com visão», disse.
O Presidente de Passos São Julião considerou a requalificação e ampliação da sede uma «mais-valia» para a freguesia, que conta agora com «melhores e mais adequadas instalações de apoio». «Há muito que estas obras vinham a ser necessárias, visto tratar-se de uma sede de Junta com mais de 30 anos e por isso já muito desadequada às exigências e necessidades urbanas», assinalou Luís Magalhães.
A ampliação permitiu criar um salão polivalente que servirá para reuniões, formação, auditório, ginásio e outras actividades, uma biblioteca, uma sala destinada às associações, espaço de internet e área de arquivo. O edifício está dotado de acesso para pessoas com dificuldades motoras. No exterior, foi melhorado o parque desportivo, intervenção que inclui a construção de uma bancada.
Luís Magalhães aproveitou a ocasião para recordar outras obras realizadas no seu mandato, como a beneficiação da escola primária, a construção de passeios ao longo da Estrada Nacional, a conclusão do abastecimento de água e da rede de saneamento em toda a freguesia.
Lembrou que está em fase de execução o alargamento e pavimentação e colocação de condutas de águas pluviais na rua Jerónimo, mais conhecida como pintor, e em fase de projecto a criação de um acesso alternativo ao lugar do Monte do Porto, a ligação entre a Lardoeira e a Estrada Nacional, a criação de mais lugares de estacionamento junto à igreja, o alargamento e arranjo da curva do Cruzeiro e a melhoria dos acessos à zona florestal.
O autarca acrescentou que a Junta está atenta e disposta a satisfazer os anseios dos moradores que reclamam mais iniciativas como um lar de dia, mais terrenos urbanizáveis, melhor sinalização e segurança rodoviária.
Mesquita Machado participou na inauguração do “novo” edifício da sede da Junta, cujas instalações foram benzidas pelo padre Henrique da Costa Macedo, acompanhado das vereadoras das Freguesias e da Educação». [Jorge Oliveira/DM].

Publicada por Gabinete de Comunicação em 11:12
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>>>> Notícias no "CORREIO DO MINHO"


COM O TÍTULO:

S. Julião de Passos “está no bom caminho”


Pela jornalista Patrícia Sousa

A requalificação da sede de junta de freguesia, com a criação de novos espaços, e o alargamento da Rua do Tacheiro foram as obras que o presidente da Câmara Municipal de Braga inaugurou, ontem ao final da manhã, em S. Julião de Passos.

Mesquita Machado garantiu que a freguesia “está no bom caminho”, elogiando o trabalho desenvolvido pelo executivo local.

“S. Julião é uma freguesia simpática que tem uma localização privilegiada, mas em termos topográficos é mais complicada”, justificou Mesquita Machado, em jeito de resposta a um anseio da freguesia em ter “mais zonas de construção”.

Sobre as obras que inaugurou, o presidente da câmara admitiu que “era preciso fazer a renovação na sede da junta, inaugurada há 30 anos, dotando o espaço com novas valências”. E estas obras, na opinião do autarca, “vão trazer mais qualidade de vida para os habitantes da terra”.

Mesquita Machado aproveitou para lembrar o trabalho feito na freguesia “graças ao antigo presidente de junta, mas também ao actual autarca que lhe seguiu as pegadas”. E atirou: “é preciso ter pessoas com visão necessária para solicitar à câmara o que é fundamental e o vosso presidente conseguiu. É fundamental que haja dinâmica numa junta de freguesia e o vosso presidente tem dado cartas e tem feito um trabalho exemplar”.

Mesquita Machado referiu mesmo que o autarca local não fez mais porque a câmara tem que “gerir os recursos por 62 freguesias e tentar ser o mais justa possível, mas com alguma paciência os melhoramentos têm chegado a S. Julião de Passos”.

O presidente da junta de freguesia, Luís Magalhães, mostrou-se “satisfeito” com a obra feita, até porque o edifício da junta “é uma mais valia para a terra”. “Agora a sede tem acesso para pessoas com dificuldades motoras, um salão polivalente, uma biblioteca, espaço internet, arquivo histórico e uma sala pa- ra as associações”, revelou o autarca local, agradecendo, ainda, as obras de pintura e construção de uma bancada no polidesportivo, existente nas traseiras da sede de junta.


Fotografias que podem ser vistas no site do CORREIO do MINHO






Notícia no "CORREIO DO MINHO" de 5 de Setembro de 2009

Inauguração Sede da Junta (com imagens)










Sobre o Caminho Rural, da notícia anterior,
o CORREIO DO MINHO
publicou, em 29 de Julho de 2009, com o título

Milhão e meio para obras em três escolas

o seguinte

A Câmara Municipal de Braga vota amanhã um investimento de milhão meio de euros na requalificação de três edifícios escolares afectos ao primeiro ciclo do ensino básico.
Em causa estão as instalações das escola EB 1 de Maximinos (768.228 euros), de Merelim São Paio (480 380 euros) e de Pedralva (274 412 euros), cujas empreitadas vão ser delegadas nas autarquias locais.

Este investimento de 1,5 milhões de euros corresponde quase a metade do ‘bolo’ que o município de Braga se propõe distribuir por várias freguesias nesta reunião do executivo, que corresponde a um valor global de 3,9 milhões de euros.
Na agenda ganham destaque intervenções na viação rural, arranjos urbanísticos e, por exemplo, a execução do ‘Troço de Merelim São Paio’ do Projecto de Preservação e Requalificação Ambiental e Urbana da Margem Esquerda do Rio Cávado (228 mil euros).

Tranferências para freguesias
Neste volume de transferência financeira para as freguesias incluem-se igualmente as autarquias de Este São Mamede (166 mil euros para o alargamento e passeios no caminho municipal 1295), Merelim São Pedro (69 mil euros para o parque de manutenção de Gerises), Mire de Tibães (110 mil euros para a repavimentação da Rua da Boavista; e 12 mil euros para a beneficiação da Rua do Covo), Passos São Julião (65 mil euros , caminho vicinal de Belide) e Penso São Vicente (31.331euros, alargamento da Estrada Municipal 627, no Lugar das Latas).

No mesmo grupo se integram as freguesias de Pousada (200.812 mil euros para a segunda fase do caminho municipal de Além), Real (157 500 euros destinados aos campos de ténis e balneários), Ruilhe (134 951 euros para a requalificação da Rua D. José Gonçalves; 358 818 euros para o arranjo urbanístico do adro da igreja) e Semelhe (80 mil euros para a iluminação e arranjo do adro da igreja).

Incluem-se ainda as Juntas de Freguesia de Santa Lucrécia de Algriz (190 881 euros para a requalificação da sede da junta de freguesia), Sobreposta (193 mil euros para proceder ao alargamento da Cangosta do Oleiro), Tadim (109 554 euros, pavimentação do caminho vicinal do Lugar do Poço do Ponte; 150 mil euros, auditório da Junta de Freguesia) e Vimieiro (134 mil euros para o arranjo urbanístico do adro da Capela de São Bento).

A par destes exemplos de descentralização política, a câmara deverá aprovar nesta reunião — a manter-se a habitual unanimidade neste tipo de propostas — a atribuição de apoios financeiros às autarquias de Gualtar (12.715 euros, parque infantil na Avenida de São Miguel), Mire de Tibães (40 mil euros para trabalhos no exterior do Centro Social e Paroquial), Ruilhe (3853 euros referentes à limpeza da Rua do Minhoto).

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Esta decisão da Câmara Municipal prova a atenção que dedicou a este caso, nomeadamente a intervenção do Presidente da Junta de Freguesia, LUÍS MAGALHÃES, que se empenhou na resolução deste situação.

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Caminho rural


NOTÍCIA publicada
no
CORREIO DO MINHO

Ambulâncias não entram na rua

2009-07-03
autor: Miguel Viana

Na freguesia de São Julião de Passos há uma rua onde as ambulâncias não conseguem entrar.
Em causa está o estado em que se encontra a rua: o mato e a terra invadem as bermas e o piso é de terra. Além do mais, um esteio inclinado impede a circulação das viaturas mais altas, como é o caso das ambulâncias.
Acontece que nessa zona mora uma jovem de 17 anos, portadora de paralisia cerebral e epilepsia, e que por isso precisa de se deslocar diariamente, de ambulância, ao hospital ou à clinica onde faz fisoterapia.
Ora, face ao estado da via, a jovem tem de percorrer, muitas vezes, cerca de 400 metros a pé.
“Um dia destes, a minha filha teve vários ataques epilépticos e eu tive de a pôr no meio da estrada”, disse Teresa do Céu Cunha, mãe da jovem.
O ‘Correio do Minho’ foi, ontem, testemunha do sofrimento da jovem, ao fazer, a pé embora amparada pela mãe e uma amiga), o trajecto entre a casa onde mora e a Estrada Nacional 103 (Braga - Barcelos).
Pelo meio, a jovem teve três crises de epilepsia, tendo necessidade de ser deitada no chão.
“Isto acontece quase todos os dias. Se não tivesse ajuda dos meus amigos e vizinhos, não conseguia levantá-la”, afirmou a mãe da jovem.
Alguns minutos depois chegou a ambulância de uma empresa privada, que acabou por não levar a jovem à clínica de fisioterapia por causa dos ataques epilépticos.
A solução foi chamar, pelo 112, uma ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Uma vez mais a ambulância teve de permanecer à entrada da rua.
Depois de avaliarem o estado de saúde da jovem, os paramédicos tiveram de a transportar numa cadeira de rodas entre a casa onde mora e a ambulância.
A situação tem criado sentimentos de revolta em familiares, amigos e vizinhos da jovem.
“Chamar rua a isto é demais. Não pedimos que alarguem para passar um carro por outro, porque não tem muito trânsito. Mas pelo menos que limpem as bermas, e ponham um piso nesta rua. Se fizerem isso, as ambulâncias já conseguem passar”, disse uma amiga da família.
A mesma pessoa acrescentou que “são os moradores que têm de fazer a manutenção da via, se quiserem passar com o carro. O marido da minha amiga e outro vizinho é que limpam isto.”
Refira-se que o caminho dá acesso a cerca de meia dúzia de casas. A verba para arranjar a via, já chegou a estar disponível, por parte da junta de freguesia, mas, diz Teresa do Céu Cunha, “a junta antiga, o antigo presidente, gastou o dinheiro noutro caminho. Como os proprietários não cederam o terreno para alargamento, a junta foi arranjar outro caminho”.
O ‘Correio do Minho’, tentou, ao longo da tarde de ontem, contactar o autarca de São Julião de Passos, mas Luís Magalhães não atendeu o telemóvel.
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Insegurança na Estrada Municipal?!




Notícia publicada no CORREIO do MINHO

(clicar na imagem, para aumentá-la)





COMENTÁRIO publicado no site do "O CORREIO DO MINHO"

Braga-Despiste de viatura faz um ferido
17 de Abril de 2009 às 16:09h por Manuel Carvalho
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Trata-se efectivamente de um percurso muito perigoso, principalmente em dias de chuva,em resultado do grande desgaste do paralelo, do traçado ( sucessivas curvas e contra-curvas) , da inclinação e da natureza irregular do paralelo, agravada pela presença frequente ,e camoflada pela chuva, de óleo/gasóleo na estrada ,o que torna premente, pelo menos, a colocação de protecção lateral adequada em toda a extensão do mesmo percurso .Espera-se, pois, que as autarquias locais ( junta de freguesia e C.M.B. ) actuem rapidamente no sentido de serem corrigidas as deficiências detectadas a fim de serem salvaguardadas as condições mínimas de segurança dos muitos utentes dessa via, antes que ocorram situações ' irremediáveis ' .

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Visita do Senhor ARCEBISPO






Notícia no DIÁRIO do MINHO, em 13 de Fevereiro de 2009
pela jornalista Marta Encarnação

Paróquias devem estar atentas à realidade social das famílias

A EB1 de S. Julião de Passos, em Braga, engalanou-se para receber o Arcebispo Primaz, que ontem iniciou a visita pastoral àquela comunidade. Na deslocação, D. Jorge Ortiga alertou para o cuidado que as paróquias devem ter em conhecer a realidade social das famílias. O prelado considera que as paróquias devem estar preparadas para «ajudar a suprir carências» e não ficar apenas por respostas pontuais.
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Novo Centro de Saúde

Notícias publicadas
no site da Junta de Freguesia de Sequeira

http://www.jf-sequeira.pt/index2.php?it=noticia&tp=7&mop=58&co=196

Luz verde para o novo Centro de Saúde
20.10.2008


Tal como havia sido avançado de forma oficiosa pelo Presidente da Junta na última sessão ordinária da Assembleia de Freguesia (26 de Setembro), o jornal Diário do Minho veio, na sua edição de 17 de Outubro, confirmar a disponibilização de orçamento para a construção já em 2009, de um novo Centro de Saúde que sirva as populações das freguesias de Sequeira, Cabreiros e S. Julião de Passos.
Recorde-se que este é resultado de um trabalho iniciado em 2006 e realizado em conjunto pelas juntas de freguesia de Sequeira, Cabreiros e S. Julião de Passos. A construção deste novo Centro de Saúde está prevista para o local onde actualmente se encontra a escola EB1 de Trás-o-Rio.
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O que Braga vai ganhar...

Consulte o LINK ao lado ......> > > >
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O que Braga perdeu...

Consulte o Link ao lado (à direita) > > > > > > > > > > > > > > > > > >
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O ARCO da Festa de Maio (em honra de NªSª do Rosário)



O Blogue "Vozes de São Julião"

publicou em "Sexta-feira, 13 de Junho de 2008"

Com o título "Os doutores daquele tempo"
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que transcrevemos parcialmente,
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e para ilustrar a descrição,
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tão bem pormenorizada factualmente,
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publicamos uma FOTOGRAFIA dessa época.
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Dr. Bira Milho, o grande arquitecto do arco que era construído para as festas da Senhora do Rosário, no segundo Domingo de Maio de cada ano, em São Julião de Passos.

Qualquer coisa de extraordinário, quer pela sua grandeza, - chegava a superar os trinta metros, quer pelos motivos alusivos à festa, que tanto embelezavam o arco!

Construído a partir de enormes varas de eucalipto, colocadas encima de fortes cavaletes ao lado da estrada, desde a parede do adro até à casa do Sr. Justino, cravadas umas às outras com grandes pregos! Depois de construído, era todo ele coberto com festão, ou seja, com tiras cortadas de papel de seda, de várias cores! Era uma autêntica obra de arte! Permanecia erguido à porta da igreja, em exposição, durante todo o mês de Maio!

Espectáculo digno de ser visto, era assistir ao levantamento do arco! Mobilizava dezenas de pessoas, grandes escadas das vindimas, e enormes cordas, que o ajudavam a levantar gradualmente, com equilíbrio, numa apreciável conjugação de forças. Tudo sob a orientação e comando do “bira milho”.

“Trinta padres e quarenta músicos”, era uma expressão muito usada por ele, para significar um grande aglomerado de gente! “Bira milho”, era um incitamento que queria dizer: siga p’rá frente!

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Sobre este tema, o ARCO da Festa de Maio, transcrevemos o que foi publicado no livro em referência, da autoria de Agostinho Borges Gomes, a páginas 63, 64 e 65:
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O arco era assente no interior da terra por dois pés, cuja estrutura era constituída por duas grossas varas de eucalipto, em cada pé, percorrendo os primeiros patamares, para continuar noutras interiores, até surgir o triângulo que coroava toda a ossatura, encimado por uma cruz. Tudo nas suas proporções estéticas e de segurança. Para se ter uma ideia da sua grandeza, o meu pai descreve-o com um tamanho de mais de 35 metros, dos pés até à ponta da cruz.
Para que a estrutura fosse resistente, as varas que partiam do chão eram cortadas na sua parte posterior mais flexível e substituídas por novas varas resistentes, emendadas às da base, com grandes pregos e arames, com juntas bem aparelhadas e bem assentes, tudo trabalho de carpinteiros, com travessas duplas de tantos em tantos metros e com figuras nestes espaços, desenhadas com varas finas de Austrália, e bem no centro uma coroa de arame, a coroa de Nossa Senhora do Rosário, tudo coberto com papel colorido, tendo as mulheres a preocupação da coroa brilhar com as cores de Nossa Senhora, o azul e o branco.
No Sábado de tarde era um grande acontecimento, o levantamento do arco, já todo coberto e colorido com o dito papel e com figuras abstractas do mesmo papel, como candeeiros pendurados, suspensos na arcada, que se formava a uns metros do chão, por onde passava toda a procissão, ao entrar e ao sair da igreja, cuja curvatura não era tão alta assim, pois os andores maiores, na sua passagem, tinham de ser tirados dos ombros para serem sustentados com as duas mãos, a um metro do chão.
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Era o altifalante que convidada, no Sábado de tarde, todo o povo do sexo masculino, que já possuísse a força física adaptada à manobra difícil do levantamento do arco. Este teria de ser tirado dos cavaletes de suporte e levado a pulso até próximo da porta principal da igreja, a uns três metros para além do local em que ia ficar, devido a uns fios de electricidade que cruzavam a estrada, suportados por um poste de ferro, cravado no cimo da parede de uma casa.
O arco era então levantado, com os pés pousados no adro, através de escadas, de escadotes e de cordas, que se dirigiam ao telhado da igreja. Ultrapassados os fios grossos de cobre, sem protecção de borracha, o que hoje já não acontece, o arco recuava para os buracos, feitos de propósito para os seus pés, com uma voz de comando, a ordenar aos escadotes e escadas, da parte de trás, a avançarem para lugares mais propícios para a nova fase de levantamento, não descurando a responsabilidade dos que se encontravam em lugares mais próximos da base. Quanto à cordas, que partiam de locais onde chegasse a maior escada da freguesia, construída de uma vara de eucalipto que fosse estreita e muito comprida, deviam aliviar a pressão, até os pés estarem com as pontas nos buracos.
A partir daqui era tudo um trabalho de escadas e de escadotes, bem como uma acção das referidas cordas, que dentro em breve seriam elas a responsabilizarem-se por todo o trabalho, entrando agora também em acção umas cordas, preparadas para serem usadas no chão, já que aqui a força era mais consistente. Após o arco na perpendicular, toda a estrutura era equilibrada pelos pés cravados na terra e por arames de cada lado, preparados ainda o arcoi na horizontal. Durante as operações do levantamento, a música do altifalante calava-se para não haver confusões e para maior concentração colectiva.

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Acto de SOLIDARIEDADE (já realizado)

Notícia publicada no "DIÁRIO DO MINHO", em 28 de Maio de 2008, pág.7




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Miguel Vilaça, habitante da freguesia, foi um dos organizadores.

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CARTAZ que divulgou esta acção de solidariedade
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Tudo começa bem, quando acaba em bem!

Na última publicação fizemos um reparo.

Tudo não passou de uma "tempestade" num "copo de água"

A nobreza de carácter está nesta resposta:

Houve de facto um lapso, por o referido texto não ter sido por mim elaborado. A minha falha apenas existiu por não lhe ter dado a devida atenção e por ter, à priori,confundido com o recenseamento efectuado quando presidi à junta.

Não tendo sido intencional e pelo incómodo causado, as minhas desculpas.

Manuel Rodrigues


É da discussão.. que nasce a luz!
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Um mero reparo....

No anterior relato noticioso divulgámos o surgimento de um novo blogue.

Ao consultarmos, agora, esse blogue verificamos que foi publicado o seguinte:










E como é referido na parte final desse texto,
"in: http://passos-sjuliao.blogspot.com",
esta expressão indica a transcrição da fonte referida.
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Talvez tivesse sido um erro, involuntário, de transposição...

Vamos verificar o que foi publicado em www.passos-sjuliao. blogspot.com:

Foi o primeiro Presidente da Junta eleito democraticamente, em 1976 (sucedeu a José Carlos Pereira, que foi o presidente da comissão administrativa da Junta, de 1974 até 1976, tendo, nesse período, presidido às Comissão de Recenseamento, Assembleias de Voto das primeiras eleicões para a Assembleia Constituinte, Assembleia da República, Presidente da República e Autarquias Locais);

E o texto correspondente em www.vozesdesaojuliao.blogspot.com :

Foi o primeiro Presidente da Junta eleito democraticamente, em 1976 (sucedeu a José Carlos Pereira que foi o presidente da comissão administrativa da Junta, de 1974 até 1976). Sendo o primeiro Presidente da Junta Eleito coordenou a Comissão de Recenseamento, Assembleias de Voto das primeiras eleições para a Assembleia Constituinte, Assembleia da República, Presidente da República e Autarquias Locais;

Significa que, como se vê pelas frases destacadas a negro, foram suprimidas e acrescentadas palavras que desvirtuaram o sentido do texto.

Este esclarecimento é essencial para que o registo histórico dos factos corresponda à verdade.

As primeiras eleições para as Autarquias Locais foram realizadas em 12 de Dezembro de 1976, após outras eleições, as primeiras após a Revolução do 25 de Abril de 1974, para Assembleia Constituinte (em 25/4/1975), Assembleia da República (em 25/4/1976) e Presidente da República (em 27/6/1976).

A tranferência de poderes (da Comissão Administrativa para a Junta de Freguesia) ocorreu em 17 de Janeiro de 1977.

Por aqui se deduz a impossibilidade de o Presidente da Junta eleito exercer funções anteriores à sua posse.

Já agora, para que conste e para repor a verdade, divulgamos o Edital afixado nesse dia eleitoral:






E como queremos registar tudo o que de relevante aconteceu nessa época, divulgamos também a composição dos candidatos das 3 listas admitidas a sufrágio:



Os resultados foram:
Lista CDS......... 105 votos
Lista PS.......... 95 votos
Lista PSD......... 57 votos
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Folhetos da CAMPANHA ELEITORAL

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